Desafios do síndico pós-pandemia
A chegada do novo coronavírus implicou em mudanças inesperadas no mundo inteiro. Empresas, escolas, comércios e condomínios foram impactados pela pandemia e, como forma de conter os avanços do vírus, muitas medidas foram adotadas e alterações na rotina tiveram que ser feitas.
Nos condomínios, a rotina de limpeza teve que ser intensificada, algumas áreas de lazer foram fechadas, as obras pouco urgentes tiveram que ser pausadas, entre outras mudanças de hábitos. Agora, após meses de quarentena e isolamento social, medidas de flexibilidade estão, aos poucos, sendo implementadas.
Lembre-se: nesse sentido, cada condomínio tem a sua particularidade, não há uma regra ou um padrão específico para todos. As adaptações ao novo normal variam de acordo com o perfil do empreendimento. Qualquer mudança ou regra sempre deverá passar por aprovação da coletividade por meio de enquetes on-line ou Assembleia. Assim, os interesses coletivos serão ouvidos e as decisões realizadas dentro da legalidade.
Como agir e o que fazer nesse período? É sobre isso que trataremos neste post. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
A tecnologia como aliada do condomínio
Durante a pandemia, a inserção de tecnologias nas rotinas condominiais para otimizar processos e atividades foi muito utilizada. E no pós-pandemia não será diferente! Os aplicativos de smartphone, por exemplo, foram e serão muito importantes nesse momento.
Graças a eles é possível que os síndicos e condôminos possam emitir boletos, ter acesso à pasta de prestação de contas digital, fluxo de caixa on-line e cotas pendentes. No aplicativo da Graiche, os síndicos têm uma área exclusiva, ou seja, é uma facilidade a qualquer hora na palma da mão!
Além da economia de tempo, visto que o app reúne diversas informações em um único lugar, há também a segurança e o respeito ao isolamento social, já que essas atividades são feitas de forma on-line, evitando o contato físico. A adaptação tecnológica, portanto, fará parte do pós-pandemia.
As aglomerações continuarão sendo evitadas
A pandemia fez com que revíssemos diversos hábitos. O receio de locais com aglomeração deve permanecer mesmo no pós-pandemia. Aos poucos, espaços de saúde, bem-estar e consumo serão abertos à população. No condomínio, as áreas comuns, academias, salões e halls também serão, aos poucos, liberados, sempre levando em consideração cada perfil de condomínio e também a decisão da coletividade.
No entanto, essa medida será feita com restrição, a fim de reduzir a rotatividade e a alta circulação de pessoas. O desafio do síndico é fazer com que os condôminos se sintam seguros para frequentar esses lugares, adotando, claro, todas as medidas de higiene.
Por isso, o acesso ao álcool em gel deve ser facilitado nesses espaços, além de serem incentivados, pois, qualquer descuido, pode colocar os moradores em risco. E esse é mais um desafio do síndico: educar os moradores para que eles respeitem todas as novas regras do pós-pandemia dentro do condomínio, como o uso de máscaras.
A comunicação deve ser clara e efetiva
Tudo o que foi falado anteriormente não terá o efeito esperado se o síndico não adotar uma comunicação efetiva com os moradores, funcionários do condomínio e até prestadores de serviços.
Uma forma de comunicação é fixar placas ou comunicados com as regras de uso dos espaços comuns, como a higienização frequente das mãos, o distanciamento social de no mínimo 1,5m, evitar aglomerações e uso de máscara de proteção.
Outro jeito eficaz de comunicação é utilizar o portal/app da Administradora para enviar comunicados/informações importantes a todos por e-mail.
Diariamente, novos decretos governamentais, novas orientações e novas recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde são publicadas. O síndico precisa driblar as chamadas “fake news” para a efetividade das informações e dos comunicados que são repassados aos condôminos.
O conhecimento para gerir pessoas também é o desafio do síndico
Os condôminos, com a chegada do novo coronavírus, passaram a cuidar mais de si, pois, dessa forma, também estão cuidando dos outros. Esse novo olhar cria uma consciência de que não estamos sozinhos.
Nesse contexto, o síndico tem um papel muito importante. Seu desafio, no pós-pandemia, é entender todos os assuntos em relação à gestão condominial e reunir competências para gerir as pessoas, incentivando o diálogo e o bom senso. Isso porque, por conta do período de isolamento social, o profissional teve que mediar conflitos, principalmente entre vizinhos sobre a questão do barulho, tirar dúvidas e, até mesmo, tranquilizar moradores que tinham medo e dúvidas.
O síndico tem muitos desafios no pós-pandemia. É um momento completamente novo para todos, mas o profissional tem que ter ciência de sua importância para os moradores. A tarefa não é fácil, mas saber fazer uma gestão de eficiência e empatia já auxilia muito nesse novo processo que vamos viver.
E você, como está se preparando para o pós-pandemia? A Graiche pode auxiliar na administração! Veja como facilitamos a gestão de condomínios!