Gestão de riscos condominiais: como fazer de forma eficiente
Conheça algumas práticas de gestão para reduzir e eliminar os riscos em condomínios
Há quem diga que a prevenção é o melhor remédio. Esse ditado popular também se aplica quando falamos em gestão de riscos do condomínio. Isso porque quando uma estratégia de precaução é traçada, o síndico consegue atuar de modo a evitar problemas, solucionar possíveis ameaças e incidentes ou mitigar sensivelmente prejuízos.
De fato, pode ser desafiador unir eficiência, trabalho, esforço e liderança na rotina do condomínio. E é justamente por esse motivo que a gestão de riscos se faz extremamente necessária e é cada vez mais solicitada aos profissionais que atuam no ecossistema condominial.
Entenda o que é gestão de riscos em condomínio
Antes de explicar e aprofundar essa temática, é importante destacar que todo condomínio está sujeito a riscos estruturais, legais, sociais, riscos financeiros e de responsabilidade civil. Podemos definir a gestão de riscos condominiais como um conjunto de ações, recursos e políticas que têm o intuito de identificar e avaliar situações de riscos para, assim, promover uma administração adequada.
O objetivo não é só reduzir riscos de cunho financeira e estrutural, mas garantir a segurança não apenas dos moradores, mas de todas as pessoas que frequentam o condomínio.
Abaixo, veja os riscos mais comuns a que os condomínios estão suscetíveis:
* comprometimento à estrutura do prédio;
* vazamento de gás e água;
* infiltrações;
* manutenção em elevadores;
* acidentes nas áreas comuns;
* conflitos entre moradores;
* descumprimento de regras condominiais internas.
Conheça regras práticas de gestão de riscos para seu condomínio
Agora que você já sabe o que é a gestão de riscos e qual é a sua importância no dia a dia do condomínio, é o momento de conhecer algumas ações simples, que vão ajudar nesse processo.
Identifique os principais problemas do local
Saber quais são os riscos a que o condomínio está exposto é dever do síndico e deve ser prioridade em sua rotina. Para isso, vale conversar principalmente com funcionários e moradores para ajudar nesse processo de reconhecimento. Esse bate-papo pode acontecer, inclusive, durante a assembleia condominial. Esteja aberto a críticas e sugestões dos moradores, mas foque em identificar os principais problemas, aqueles que realmente comprometem a segurança de quem frequenta o local ou de serviços essenciais do condomínio.
Por isso, é importante mapear os locais do condomínio, separando por setores ou áreas de atuação, como Portaria, Garagem, Entrada de Serviço, entre outros. Assim, você consegue encontrar de forma mais assertiva itens críticos para análise. Para cada setor, é importante anotar o estado de conservação da área, quando foi a última manutenção, quais os problemas já conhecidos e outras questões que sejam de relevância para a boa manutenção do condomínio.
Com isso, será possível ter uma dimensão do que é prioridade e quais ações e recursos serão necessários para que a gestão de riscos seja eficiente e alcance os objetivos a curto, médio e longo prazo.
Faça um planejamento para a gestão de risco
Ao saber quais são os riscos que o condomínio está exposto, o próximo passo é ter um plano de ação, que guiará até a resolução desses possíveis problemas. Nessa etapa, é o momento de entender qual a melhor forma de minimizar essas situações.
Se o elevador precisa constantemente de conserto, por exemplo, o planejamento deve incluir a gestão sobre a manutenção, fornecedor, eventuais atualizações ou modernizações necessárias que vão reduzir o número de vezes em que ele ficará parado por quebra ou aguardando por peças e reparos e até reduzir gastos.
E os riscos que não podem ser minimizados? Nesses casos, o plano deve ser de contenção. Ou melhor, ter procedimentos para lidar quando eles ocorrerem. Não dá para prever que uma pessoa idosa vai cair da escada, por exemplo.
Mas se o local estiver sinalizado com uma placa de “cuidado” e contar com um funcionário treinado para primeiros socorros, se a situação ocorrer, essa pessoa terá um amparo, que evitará maiores complicações.
Oriente os moradores sobre as boas práticas
A gestão de riscos é responsabilidade do síndico, mas ele não deve ser o único a ter atenção com isso, afinal, o condomínio conta com moradores, funcionários, prestadores de serviços e visitantes.
Sendo assim, a comunicação é indispensável. Não espere até ter uma assembleia para orientar os condôminos sobre as boas práticas criadas para diminuir os riscos. A conscientização pode surgir de notas e lembretes dentro do elevador, comunicações por e-mail e pelo Portal da Administradora e no mural de recados, mas também de uma simples conversa diretamente com eventuais pessoas envolvidas.
Saiba como a administradora de condomínio pode ajudar
Por fim, sabemos que ainda com planejamento, orientação e comunicação com os moradores e eficiência do síndico, pode ser necessário contar com uma ajuda especializada.
A administradora de condomínio é uma importante aliada na estratégia de mitigação de riscos porque, além de ser eficaz, tem também um ótimo custo-benefício. O vasto conhecimento da empresa é essencial para síndicos que não têm tanta experiência com esse assunto ou que precisam se dedicar a outras questões do prédio.
O grupo Graiche, por exemplo, conta com recursos essenciais para otimizar as demandas que envolvem questões práticas e burocráticas do condomínio. E mais: para além da gestão de riscos, a Graiche também auxilia em demais serviços que envolvem a gestão administrativa condominial, sendo uma parceira do síndico e do condomínio como um todo.
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