ACESSIBILIDADE: NÃO É SOBRE LEI, É SOBRE HUMANIZAÇÃO

8 ago 2022

5 min. de leitura

Grupo Graiche lança cartilha em inciativa inédita no setor imobiliário e lembra que a acessibilidade envolve a todos

acessibilidade e a inclusão são temas importantíssimos que precisam ser mais discutidos na sociedade. Entender os problemas enfrentados diariamente pelas pessoas e com base nisso, criar meios para serem solucionados, deve ser uma prioridade de todos.

O primeiro passo para promover o acesso amplo e universal, é compreender quais aspectos limitam a acessibilidade e a inclusão das pessoas.

Pense na acessibilidade como algo que também é de seu interesse. Observe os espaços que você frequenta: quantos deles são, de fato, acessíveis? Você se vê transitando por esses espaços usando muletas, um bastão guia ou uma cadeira de rodas, por exemplo? Não? Então, algo precisa mudar.

Garantir a acessibilidade de locais é, muitas vezes, ato feito para vias de cumprimento de legislação. A questão, no entanto, vai muito além e, inclusive, são outros os principais pontos a serem pensados ao investir nisso.

A acessibilidade é condição para a cidadania e para a humanização. “Permitir que todas as pessoas frequentem e utilizem adequadamente os espaços é parte essencial para a justiça social e deve estar no centro das políticas de inclusão e diversidade, sejam do Estado ou das organizações civis. Nesse sentido, os condomínios, que reúnem em um mesmo espaço tantas pessoas, com diferentes particularidades, também têm seu papel”, fala Luciana Graiche, vice-presidente do Grupo Graiche, empresa que administra mais de 850 condomínios, com 110 mil unidades e que acaba de lançar uma cartilha, em iniciativa inédita no setor imobiliário, com ampla abordagem sobre a acessibilidade nas unidades condominiais.

O conteúdo do material visa estimular todos os agentes condominiais – síndicos, zeladores, conselheiros, prestadores de serviços e condôminos – a ter um olhar especial sobre a questão, uma vez que tornar um lugar acessível não envolve um público específico; envolve a todos, afinal, em algum momento, mesmo aqueles que não tenham uma condição permanente, terão a mobilidade reduzida temporariamente. “Uma perna quebrada, um procedimento cirúrgico, convalescenças variadas, uma gestação, o bebê no colo ou no carrinho e, uma questão natural da vida: o envelhecimento. Todas essas situações se incluem na questão da acessibilidade”, salienta Luciana.

A atenção ao idoso, aliás, se faz cada vez mais necessária. No Brasil, existem, aproximadamente, 35 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Em 2050, serão quase 70 milhões – 30% da população. Com a expectativa de vida crescente, o avanço da idade traz o declínio nas habilidades físicas, na visão, audição e locomoção. “E tudo isso vai prejudicar a mobilidade, mais cedo ou mais tarde”, fala a vice-presidente do Grupo Graiche.  “Também são prioritários outros quase 20 milhões de cidadãos, vários também com mais de 60 anos, com algum tipo de deficiência física e/ou intelectual, que limita os movimentos de forma permanente. São pessoas que dependem de instrumentos que viabilizem a acessibilidade para exercer plenamente a cidadania que os condomínios têm obrigação de oferecer”, completa.

Todos os espaços comuns do condomínio devem ser acessíveis e permitirem a circulação e o uso de maneira segura e autônoma. “É importante lembrar que não bastam os dispositivos de acessibilidade existirem, eles têm que funcionar”, frisa Luciana.

Como cada condomínio tem as suas particularidades, é fundamental que um especialista faça os projetos e crie soluções personalizadas, pois em todos os casos algum tipo de facilidade tem que ser criada.

“As ações voltadas à acessibilidade requerem um planejamento de curto, médio e longo prazo, e a maneira ideal de realizar o empreendimento é com o engajamento de todos. Por isso, é importante criar uma cultura de acessibilidade entre os funcionários e os moradores, de modo que cada um tenha o entendimento de que as adaptações não são apenas uma obrigação, mas o certo a ser feito”, destaca. “O Grupo Graiche vai assumir essa bandeira, defendendo a reflexão e a busca por melhorias na acessibilidade dos condomínios, principalmente treinando os colaboradores para compreenderem que não são as pessoas que são deficientes, mas sim, os lugares e situações que não estão preparados para lidar com as necessidades e oferecer condições igualitárias para todos”, conclui.

Agora que você conhece as dimensões da acessibilidade, pode também ajudar a eliminar as barreiras existentes. Há diversas formas simples de ajudar a propagar a acessibilidade e promover a inclusão social, e você pode fazer sua parte se ao se manter informado.

Clique no banner abaixo para acessar o material produzido e compreender um pouco mais de como seu condomínio pode se adequar às melhores práticas de Acessibilidade.

Gostou do conteúdo? Entre em contato conosco para saber mais de como a Graiche pode auxiliar seu condomínio.

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